In memoriam: Lux (2001-2012)


Sobre uma almofada felpuda de um cantinho soalheiro, tocado pela brisa da tarde de um Verão sem fim, a Lux estende a pata e sente o calor e o conforto da pele dos donos, ouvindo palavras sussurradas ao ouvido que a fazem adormecer. Ao longe, o som do abrir de uma lata de atum traz a promessa de um petisco.

Tudo é sol, tudo é luz, tudo é mimo e plenitude. Um eterno dia perfeito.

Para nós, a saudade e um vazio.